Jesus Christus

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segunda-feira, 17 de junho de 2019

ADVAITA PARA LEIGOS... EIGOS... DIGO: EGOS!

SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO!
SEJAMOS A LUZ NO MUNDO!
FRASES ENIGMÁTICAS... 

Corrigir-se a si mesmo é corrigir o mundo inteiro. O sol simplesmente brilha. Ele não corrige ninguém. Por ele brilhar, o mundo inteiro está cheio de luz. Transformar-se a si mesmo é um meio de dar luz ao mundo inteiro.

- Jesus disse: SEDES A LUZ NO MUNDO...

(Mas COMO SER A LUZ, SE o ego é a lâmpada suja, que impede que a LUZ DO PAI EM NÓS reflita para o exterior - o ego como estrutura BIOLÓGICA é necessária no mundo, mas não como estrutura psicológica e aqui que a maioria se confunde e discute).
Em outra citação a frase prossegue assim:
Primeiro olhe para si mesmo e não se preocupe com os hábitos das outras pessoas.
Pelo próximo post vamos ver como é chave a gente buscar a transformação por dentro... SABEMOS DISSO DE MIL MANEIRAS... mas imagine um ego formado há milênios... quanta luta para DESCASCAR OU DESMASCARAR O MESMO?
Não basta ler uma vez, nem mil... o marketing comprova que precisamos ouvir e ver e ler 9 vezes algo para finalmente registrar isso em nosso consciente... agora imagine algo antigo, como nosso ego, cujo atual é apenas a ponta do iceberg da soma de todos os anteriores?
E as pessoas ainda se perguntam PORQUE É TÃO DIFÍCIL SE LIBERTAR DAS GARRAS DO EGO, QUE É O MESMO QUE SE LIBERTAR DAS GARRAS DO MUNDO.



Hoje acabei postando, sem planejar, uma imagem com a mesma frase usada neste post no face, ao achá-la em um grupo Advaita. Disso decorreu um segundo post de um vídeo, onde um tal de Bede Draper (que não conhecia), fala sobre Advaita... e um foi puxando o outro e decidi salvar tudo neste post, pois cada um é precioso a seu modo. Seguem os comentários espontâneos que fiz no face:

A ATENÇÃO, O FOCO, DEFINEM TUDO... O SER E O NÃO-SER (EGO)

Usemos a citação de Swaruu, no artigo que postei ontem. Ela fala de um simples pedaço de vidro quebrado de um vaso, SE NÃO DERMOS ATENÇÃO A ELE, ele se deteriorará... e voltará a ser pó... e depois energia potencial.
O MESMO VALE PARA NÓS:
- Quanto mais FOCARMOS FORA, MAIS FORTALECEMOS O EGO, E VICE-VERSA.
- Lá onde está nosso FOCO MAIOR, está nossa força maior, que no caso da Humanidade, está toda voltada para SATISFAZER O EGO...

Por isso que SUPERAR O EGO, DILUIR O MESMO AOS POUCOS, IMPLICA EM FAZER NO MÍNIMO UMA VEZ AO DIA ALGO PARA TAL...
AS PESSOAS COM ALMAS DEVOCIONAIS podem praticar ENTREGANDO O DIA PARA O PAI, PARA JESUS, O CRISTO... e toda vez que se apresentar uma situação mais forte, voltar a entregar de forma bem clara e objetiva. E entregar mesmo e não depois mexer e querer mudar... (sei que é difícil, falo pra me ajudar também ;-).
AS PESSOAS MAIS INTELECTUAIS, PODEM DILUIR LENDO LEITURAS QUE EXPLIQUEM E QUE FORNEÇAM ALGUMA PRÁTICA, como as praticas simples de TOLLE, de RAMANA, NISARGADATTA, ADYASHANTI e de tantos outros do gênero ADVAITA... QUE POSTULAM QUE EGO e MUNDO SÃO SINÔNIMOS, ASSIM COMO EGO, MENTE E MUNDO...
PESSOALMENTE USO AMBAS... PORQUE HAJA ESFORÇO... aliás, em alguma parte do livro EU SOU AQUILO, Nisargadatta diz que O ESFORÇO SÉRIO E HONESTO É QUE CONTA. QUASE NADA IMPORTA A FORMA... (O MEIO, MÉTODO). QUALQUER COISA QUE FAÇA PELA VERDADE O LEVARÁ A VERDADE.
- E ISSO TENHO CONSTATADO PESSOALMENTE E O DEFINI EM UMA FRASE:
- Há tantos meios de chegar ao PAI (superar o ego), quanto o número de egos... ou seja, a cada um o seu meio mais adequado, que mais vibra consigo, o qual vai lhe dar mais força e energia...

E DIZ AINDA: QUE O ESFORÇO ATRAI A GRAÇA... porque sozinhos só conseguimos chegar até certa etapa... seria a imagem de da Vinci mostrando que meu dedo toca o dedo do Pai... até chegar ao dedo do Pai, daí ELE, O PAI, A PARTE DE NÓS QUE NÃO SE CONVERTEU EM EGO, FARÁ O RESTO, O PIOR, O MAIOR...

VÍDEO COM BEDE DRAPER - VEDANTA IN DAILY LIFE 

O grande drama – DO EGO - de querer encontrar a felicidade em lugares, pessoas e coisas...

(Acessei o face para achar um informação e de uma página a outra acabei nesse vídeo e aqui parei):

Em cinco minutos ele fala o essencial que eu consegui entender... e, principalmente, que estar preso a Samsara (a Roda do Nascer e Morrer e Nascer) não tem a ver tanto com o mundo, como consigo mesmo... somos a causa e a razão de sermos “infelizes”, pois, buscamos a felicidade onde não a podemos encontrar: em lugares, pessoas e coisas, que são efêmeras... como nós... e por aí...
Este é o conceito da linha ou via Advaita de FILOSOFIA DE VIDA, ou seja, vivente, a teoria deveria, como em tudo, servir apenas para inspirar a prática, e não para repetir feito papagaio e no dia-a-dia não conseguir aplicar o lido e o sabido. Mas, claro, que para eliminar um HÁBITO TÃO NOCIVO DO EGO, aliás, o ego é movido e existe em função DE SE AUTOSSATISFAZER... então, para eliminar tal, precisamos de um MEIO, MÉTODO E PRÁTICA, que nos ajude a eliminar o ego, transcender, crucificar, ou o termo que queiramos usar. Na verdade, como diz Ramana, o ego é apenas  O SER (A PARCELA DO SER, DIRIA EU),  VOLTADO PARA FORA, VOLTE-O PARA DENTRO E ELE NOVAMENTE SE CONVERTERÁ EM SER... isso alguns chamam de crucificar o ego, matar o ego, transcender o ego... etc.

Depois ele fala – sempre usando como referência um hindu que não conheço (ligado, claro, a linhagem Advaita – da não dualidade), que o medo fundamental da morte e não se sentir potente para fazer algo contra, gera um medo tremendo. E em segundo lugar, via de regra, eu odeio ser como sou ( I hate being the way I am)... e assim não consigo sentir uma satisfação pessoal (o que, claro gera tremenda frustração), e sempre citando o tal do indiano, diz, que durante a vida toda nossa luta interior básica – inconsciente – é o esforço hercúleo de fazer UM ACORDO entre o medo da morte (e a insegurança relacionada a isso) e um profundo ódio a si mesmo. (CLARO QUE A GENTE NÃO PERCEBE ESSE FIO VERMELHO EM NOSSOS ATOS E VIDA).

E ele repete: o grande xis é que vivencio a mim mesma (inconscientemente!), como um ser que tem medos e que se odeia! O tal do indiano diz que este é o problema fundamental de cada indivíduo e que toda sua vida é uma luta para encontrar um acordo entre ambos.

Isso até os 9 minutos... depois eles aprofundam isso... e eu vou ver mais outro momento JUSTO PARA TREINAR MEU INGLÊS AUTODIDATA...  pois tenho que fazer isso com temas que me interessam muito... e este é o tema of my life...

Achei válido postar o vídeo, porque quem apresenta o VEDANTA ADVAITA não é um hindu, não é um ocidental vestido com trajes indianos, não é alguém do dia-a-dia... precisamos, por vezes, que alguns com cara de intelectuais (e este do vídeo é o retrato perfeito de um: careca, óculos e muitos livros nas estantes ;-)) FALEM O MESMO... para pessoas verem que A FILOSOFIA ADVAITA (vamos chamar de filosofia), não é algo abstrato, absurdo – qualquer psicólogo mais tarimbado e livre de preconceitos conseguiria explicar a lógica do Advaita usando apenas outros parâmetros, assim como se usam parábolas para explicar sabedorias complexas.


BIOGRAFIA DE BEDE DRAPER
Fiquei curiosa para ver quem é o “careca intelectual” do vídeo em inglês que postei hoje cedo e fiquei impressionada com sua biografia, mais um motivo para as pessoas confiarem que não é um “místico” doido da cabeça falando...

About Bede Draper

Bede Draper has a Master of Applied Science in Social Ecology with major studies in critical perspectives in psychological practices. As a young man he studied for the Roman Catholic priesthood and it was here that he gained a love of philosophy. He has formally studied philosophy and various methods of psychotherapy. Bede has worked for himself for the last thirty years as well as extensively working in consulting and training in the occupational health and safety industry. His interests are philosophy, sociology, psychology, comparative religion and Traditional Vedanta.

UM JOVEM FALA O MESMO EM OUTRAS PALAVRAS...

(Trata-se de Guilherme Coelho a quem eu também não conhecia)!

Quando vemos algum vídeo, aparecem na lateral similares e decidi abrir este pelo título tão claro... e aqui vamos ver um jovem tentando dizer o que escrevi (traduzi) do vídeo em inglês, do post anterior, em suas palavras.
E ele vai finalizar o tema usando sua experiência, mas que é simbolizado pela seguinte analogia “ilógica” (pra mente racional):
"Antes de estudar o Zen, montanhas são montanhas e água é água. Depois de vislumbrar a Verdade, montanhas não mais parecem  montanha e água não é água. Mais tarde, quando se atinge de verdade a iluminação, as montanhas outra vez são montanhas, e água é  água."

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