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Jamais pudemos conhecer alguém tão simples e sem espírito de ostentação. A coisa alguma considerava como sendo sua. Nada solicitava. Apenas aceitava o alimento e a vestimenta estritamente necessários – e era só. Os únicos presentes aceitáveis para ele eram flores e frutos e, assim mesmo, deviam ser partilhados com seus devotos, no salão do Ashram. Bhagavan recusava qualquer consideração especial a ele dirigida. Se seus devotos se levantavam quando entrava no salão, ele fazia um sinal quase impaciente para que logo se aquietassem. Eu o vi recusar que fosse ligado um ventilador elétrico, justamente porque não iria beneficiar a todos no salão. Após este incidente, foram montados ventiladores gerais no salão. Ao ver que um assistente, numa das refeições, pusera metade de uma manga para ele, enquanto os demais recebiam somente uma quarta parte da fruta, recusou zangado, tirando para si a menor porção.
Podemos dizer zangado, porque ele muitas vezes manifestava “cólera” contra as faltas cometidas pelos assistentes. Mas eram simples demonstrações externas de reprovação, contra lapsos mínimos. No que se referia, porém, a faltas e lapsos graves, era de ilimitada paciência para com seus devotos. Jamais solicitou que alguém o visitasse ou deixasse o Ashram, ou insistiu que alguém permanecesse lá. Entretanto, a todos vigiava com grande carinho e solicitude como se fosse uma mãe cuidando de seu filho único. Nem sempre exteriorizava esses cuidados, a fim de evitar surgissem invejas entre os devotos, ou estimulasse a vaidade neles, coisas que ele sabiamente evitava.
COMENTÁRIO PESSOAL
Com este post quero registrar meu carinho e admiração por Ramana Maharshi, ao se comemorar amanhã a data de seu nascimento - a quem redescobri em novembro de 1999, vivendo na Suíça, quando um amigo alemão me presenteou com o livro DER WEG ZUM SELBST (O CAMINHO PARA O SER), onde o autor Heinrich Zimmer (ler Hainrich Tsimmer) faz uma espécie de Biografia aprofundada da vida de Ramana, incluindo importantes visitas e diálogos travados, bem como sobre sua forma de viver e ver o mundo.
Só tenho a agradecer o que sua silenciosa mensagem e força tem me ajudado no caminho para o meu próprio SER, pois, embora os cristãos ignorem as frases chaves de Jesus, onde ele dá a entender claramente que somos mais do que esse ego falho e fraco, e que o verdadeiro caminho é interior, aos poucos creio que a parte positiva da globalização vem dando seus frutos em que diante de vários testemunhos positivos de ambos os lados (do Oriente e Ocidente), pode-se perceber algo que um bom entendedor sabe:
- Que no fundo, na ESSÊNCIA, todos os caminhos denominados de VERDADEIROS, tem como objetivo central a busca pelo CÉU... INTERIOR (ou por equívoco apenas o exterior e isso vale para todos buscadores, desde os esoteristas rasos, aos cristãos comuns), ou melhor: O SER, que uns denominam Self, Atman, Ser Crístico, o Buda Interior, Abba, o Espírito Eterno, etc..."Maior é O que está em vós do que o que está no mundo" - 1 João 4:4
Deixo na sequência alguns links em vários idiomas sobre Ramana, visto que sobre sua vida e obra já postei links suficientes à direita, em LINKS ESPECIAIS, destes destaco o abaixo, pois lá expliquei uma parte importante para se entender o Caminho Interior e Exterior:A LENDA DE ARUNACHALA
RAMANA'S WORDS IN PORT
RAMANA'S WORDS IN PORT
RAMANA'S WORD IN SPANISH
RAMANA'S WORDS IN ENGLISH
SONG OF MICHAEL LANGFORD TO RAMANA
RAMANA BY WIKIPEDIA
ROBERT ADAM'S WORDS IN SPANISH
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